sábado, 20 de fevereiro de 2016
Às vezes basta um: olá, tudo bem?
Esta minha sobrinha, a Marta, já cresceu, já se formou e já casou... Porém o sorriso e o coração terno continuam iguais. Hoje telefonou-me só para me dizer que eu sou importante para ela. Derreti! Quem não se derreteria?!
Beijo.
isa.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Com o Fim de Semana a chegar....
É isso mesmo:tocar para a frente e manter o sorriso. Boa noite a todos.
Beijo.
isa.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Pensamento de outrem.
"Fizeram-nos acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém na nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta.
Nós crescemos através de nós mesmos. Se estivermos em boa companhia é só mais agradável."
Nós crescemos através de nós mesmos. Se estivermos em boa companhia é só mais agradável."
John Lennon
Penso muitas vezes em J. Lennon e nos The Beatles porque ainda hoje gosto de os ouvir.
E concordo: se estivermos em boa companhia...
Beijo.
isa.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Boa noite. Bons sonhos.
Felicidade é a arte de descobrir o sol em cada coisa da Vida.
Às vezes parece complicado e até difícil.
Mas um sorriso, um carinho, um gesto de alguém que amamos, ilumina o dia.
domingo, 14 de fevereiro de 2016
14 de Fevereiro, dia dos Namorados.
Porque hoje é um dia especial, para alguns, lembrei-me de um poema do meu heterónimo preferido: Álvaro de Campos.
Uma pequena delícia. Ora vejam
« Todas as Cartas de Amor são Ridículas»
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Voltei...
Que saudades de todos e do meu cantinho.
Por um acidente de percurso, bem desagradável, tive de retomar este caminho do zero, enquanto não descubro onde está guardado o "isa- momentos meus".
Foi necessário fechar a conta antiga, dado que foi pirateada.
Há gente tão má e tão mesquinha.
Mas voltei e conto convosco. Feliz Domingo.
Beijo.
isa.
Quando vier a Primavera.
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Os meus Amigos sabem da paixão que dedico a Fernando Pessoa.
Escolhi-o para voltar ao blog.
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